segunda-feira
A vitória da esperança renascida
Erick da Silva
Passado já mais de uma semana do segundo turno das eleições, onde se inicia o processo de aprofundamento do debate de avaliação dos resultados que saíram das urnas. É hora de buscar compreendermos o significado dessa vitória em nível federal da esquerda. Mas, mais do que isso, é necessário, a partir destes resultados, apontarmos as nossas necessárias perspectivas de futuro.
A vitória de Lula representa muito mais que uma importante conquista eleitoral, representa a possibilidade de retomada de confiança e esperança de avanços reais no país. Mesmo com todos os limites e erros que ocorreram no primeiro mandato, com todo o cerco formado pela grande mídia e com uma direita organizada em um projeto claro de retomada das políticas neoliberais, o povo fez a sua escolha. Esta foi uma vitória da esperança renascida.
Tem de nos servir para ampliar as experiências positivas que se conquistaram no primeiro mandato (apesar dos contingenciamentos de recursos e da política de juros altos da equipe da Fazenda e do Banco Central) como a política externa, as políticas de inclusão social como o Bolsa Família, a retomada do investimento na universidade pública, o micro-crédito entre outras políticas que representaram uma agenda de mudança com relação ao modelo FHC.
E saber que a nossa vitória se construiu amparada nestas políticas. Não foi pela política econômica do Pallocci e cia. Mas foi ao assumirmos, no segundo turno uma postura clara de diferenciação com os tucanos/pefelistas. Quando trouxemos a tona a nossa contrariedade a política das privatizações e a nossa alternativa. Que é a da valorização e democratização do papel do estado na sociedade.
Mas mais do que dar continuidade e ampliar as nossas políticas positivas, é necessário que ampliemos para outras áreas estratégicas esta dimensão de avanços que o segundo mandato de Lula pode representar. Mudando, por exemplo, a política econômica e a colocando em uma nova rota, mirando o desenvolvimento e a inclusão econômica e não ao monetarismo e ao mercado financeiro. Tendo uma política de democratização dos meios de comunicação. Depois do que ocorreram nestas eleições, quem tinha ainda a ilusão (ou ingenuidade) de acreditar ser possível a democratização do país, sem democratizar as comunicações, deve estar desenganado. Mantendo este modelo de monopólio de quatro famílias como donas dos principais meios de comunicação de massas no país, manipulando, ocultando e distorcendo a imformação apenas para servir os seus interesses e não ao da informação, tem trazido um prejuízo claro a sociedade.
É um olhar para um futuro que o nosso novo mandato deve ter, buscando em nós mesmos e naquilo que nos identifica, as possibilidades das mudanças reais que são necessárias. E isso vai para além de uma simples decisão de governo. Isso envolve a participação do povo organizado. Dos movimentos sociais tendo um papel muito mais protagonista na agenda política do país.
O resultado das eleições são um símbolo de acúmulo de força política que deve ser ampliada e organizada para que possamos avançar para a construção de uma sociedade muito mais igualitária e democrática em um curto espaço de tempo.
A vitória de Lula representa muito mais que uma importante conquista eleitoral, representa a possibilidade de retomada de confiança e esperança de avanços reais no país. Mesmo com todos os limites e erros que ocorreram no primeiro mandato, com todo o cerco formado pela grande mídia e com uma direita organizada em um projeto claro de retomada das políticas neoliberais, o povo fez a sua escolha. Esta foi uma vitória da esperança renascida.
Tem de nos servir para ampliar as experiências positivas que se conquistaram no primeiro mandato (apesar dos contingenciamentos de recursos e da política de juros altos da equipe da Fazenda e do Banco Central) como a política externa, as políticas de inclusão social como o Bolsa Família, a retomada do investimento na universidade pública, o micro-crédito entre outras políticas que representaram uma agenda de mudança com relação ao modelo FHC.
E saber que a nossa vitória se construiu amparada nestas políticas. Não foi pela política econômica do Pallocci e cia. Mas foi ao assumirmos, no segundo turno uma postura clara de diferenciação com os tucanos/pefelistas. Quando trouxemos a tona a nossa contrariedade a política das privatizações e a nossa alternativa. Que é a da valorização e democratização do papel do estado na sociedade.
Mas mais do que dar continuidade e ampliar as nossas políticas positivas, é necessário que ampliemos para outras áreas estratégicas esta dimensão de avanços que o segundo mandato de Lula pode representar. Mudando, por exemplo, a política econômica e a colocando em uma nova rota, mirando o desenvolvimento e a inclusão econômica e não ao monetarismo e ao mercado financeiro. Tendo uma política de democratização dos meios de comunicação. Depois do que ocorreram nestas eleições, quem tinha ainda a ilusão (ou ingenuidade) de acreditar ser possível a democratização do país, sem democratizar as comunicações, deve estar desenganado. Mantendo este modelo de monopólio de quatro famílias como donas dos principais meios de comunicação de massas no país, manipulando, ocultando e distorcendo a imformação apenas para servir os seus interesses e não ao da informação, tem trazido um prejuízo claro a sociedade.
É um olhar para um futuro que o nosso novo mandato deve ter, buscando em nós mesmos e naquilo que nos identifica, as possibilidades das mudanças reais que são necessárias. E isso vai para além de uma simples decisão de governo. Isso envolve a participação do povo organizado. Dos movimentos sociais tendo um papel muito mais protagonista na agenda política do país.
O resultado das eleições são um símbolo de acúmulo de força política que deve ser ampliada e organizada para que possamos avançar para a construção de uma sociedade muito mais igualitária e democrática em um curto espaço de tempo.
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