quinta-feira
Vítimas do descaso
Há algum tempo que temos sentido “na pele” a situação crítica que se encontra a juventude no Brasil. A pesquisa divulgada recentemente “Mapa da Violência 2006 - Os Jovens do Brasil”, feita pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), dá números a uma tragédia que tem cotidianamente tomado as cidades brasileiras: estão morrendo cada vez mais jovens. E a principal causa são os homicídios. Estes e outros elementos sobre a violência e a juventude são debatidos no artigo publicado Aqui
Alerta: Britto está de volta!!!
Para quem acreditou no "Novo jeito de governar" da Yeda na campanha eleitoral, o jornal "Zero Hora" traz uma matéria, que segue abaixo, que mostra com quem a Yeda está planejando este "jeito novo de governar".
terça-feira
Humor
quarta-feira
Humor
terça-feira
Vitória política no RS: elementos para um balanço
O debate sobre a avaliação do processo eleitoral que passou prosegue. No Rio Grande do Sul, onde tivemos a vitória eleitoral da candidata tucana Yeda, o Deputado Estadual Flavio Koutzii nos trás em um excelente artigo (link com a integra abaixo) alguns elementos que nos apontam que, apesar da vitória nas urnas da direita, há uma importante vitória política da candidatura de Olívio Dutra para o PT e para o conjunto das forças de esquerda gaúchas.
Acesse a integra do texto Aqui
domingo
A nova arquitetura mundial e o "Acordo de Paz" que não existiu
O domínio econômico e militar global dos EUA é um fato. Mas a uma série de variáveis na conjuntura internacional que abrem possibilidades. E uma dessas variáveis e a atual conjuntura política da América Latina. Com uma série de governos de esquerda ou não-alinhados com EUA que trazem um quadro importante e de grandes possibilidades de mudanças na situação do continente. Uma boa análise sobre estes e outros elementos da conjuntura internacional nos é apresentada pelo cientista político José Luís Fiori em um excelente artigo que você pode ler no link abaixo.
Acesse a integra do texto Aqui
sexta-feira
Lula derrotou a agenda de FHC; o desafio, agora, é impor a sua
Nelson Breve, da Agência Carta Maior, nos trás uma boa reportagem, em que narra o período entre a retomada da Câmara pelo governo, o "sacrifício" político de José Dirceu e os últimos lances da campanha presidencial. De forma muito bem colocada e mais, apresentando elementos que servem de balanço para as perspectivas abertas com a reeleição de Lula.
Acesse a integra da matéria Aqui
terça-feira
Humor II
Autor: Kayser
segunda-feira
Humor
quinta-feira
Manifesto em Solidariedade a Emir Sader
Diferentes setores da sociedade estão aderindo a campanha que condena a sentença do juiz Rodrigo César Muller Valente, da 11ª Vara Criminal de São Paulo, que condena o professor Emir Sader por injúria no processo movido pelo senador Jorge Bornhausen (PFL-SC).
O "Manifesto em Solidariedade a Sader" já ultrapassa as 11 mil assinaturas, se você ainda não manifestou o seu apoio, acesse o link Aqui
Abaixo vai a manifestação de apoio do Luis Fernando Verissimo, publicado no jornal "O Estado de S. Paulo", do dia 09/11/06:
"O manifesto que assinei em favor do Sader poderia ser assinado por qualquer brasileiro, de qualquer posição política, pois é, antes de mais nada, contra um julgamento absurdo, e uma justiça absurda ameaça todo o mundo."
Assine o "Manifesto em Solidariedade a Sader", acessando Aqui
Humor
segunda-feira
A vitória da esperança renascida
Erick da Silva
Passado já mais de uma semana do segundo turno das eleições, onde se inicia o processo de aprofundamento do debate de avaliação dos resultados que saíram das urnas. É hora de buscar compreendermos o significado dessa vitória em nível federal da esquerda. Mas, mais do que isso, é necessário, a partir destes resultados, apontarmos as nossas necessárias perspectivas de futuro.
A vitória de Lula representa muito mais que uma importante conquista eleitoral, representa a possibilidade de retomada de confiança e esperança de avanços reais no país. Mesmo com todos os limites e erros que ocorreram no primeiro mandato, com todo o cerco formado pela grande mídia e com uma direita organizada em um projeto claro de retomada das políticas neoliberais, o povo fez a sua escolha. Esta foi uma vitória da esperança renascida.
Tem de nos servir para ampliar as experiências positivas que se conquistaram no primeiro mandato (apesar dos contingenciamentos de recursos e da política de juros altos da equipe da Fazenda e do Banco Central) como a política externa, as políticas de inclusão social como o Bolsa Família, a retomada do investimento na universidade pública, o micro-crédito entre outras políticas que representaram uma agenda de mudança com relação ao modelo FHC.
E saber que a nossa vitória se construiu amparada nestas políticas. Não foi pela política econômica do Pallocci e cia. Mas foi ao assumirmos, no segundo turno uma postura clara de diferenciação com os tucanos/pefelistas. Quando trouxemos a tona a nossa contrariedade a política das privatizações e a nossa alternativa. Que é a da valorização e democratização do papel do estado na sociedade.
Mas mais do que dar continuidade e ampliar as nossas políticas positivas, é necessário que ampliemos para outras áreas estratégicas esta dimensão de avanços que o segundo mandato de Lula pode representar. Mudando, por exemplo, a política econômica e a colocando em uma nova rota, mirando o desenvolvimento e a inclusão econômica e não ao monetarismo e ao mercado financeiro. Tendo uma política de democratização dos meios de comunicação. Depois do que ocorreram nestas eleições, quem tinha ainda a ilusão (ou ingenuidade) de acreditar ser possível a democratização do país, sem democratizar as comunicações, deve estar desenganado. Mantendo este modelo de monopólio de quatro famílias como donas dos principais meios de comunicação de massas no país, manipulando, ocultando e distorcendo a imformação apenas para servir os seus interesses e não ao da informação, tem trazido um prejuízo claro a sociedade.
É um olhar para um futuro que o nosso novo mandato deve ter, buscando em nós mesmos e naquilo que nos identifica, as possibilidades das mudanças reais que são necessárias. E isso vai para além de uma simples decisão de governo. Isso envolve a participação do povo organizado. Dos movimentos sociais tendo um papel muito mais protagonista na agenda política do país.
O resultado das eleições são um símbolo de acúmulo de força política que deve ser ampliada e organizada para que possamos avançar para a construção de uma sociedade muito mais igualitária e democrática em um curto espaço de tempo.
A vitória de Lula representa muito mais que uma importante conquista eleitoral, representa a possibilidade de retomada de confiança e esperança de avanços reais no país. Mesmo com todos os limites e erros que ocorreram no primeiro mandato, com todo o cerco formado pela grande mídia e com uma direita organizada em um projeto claro de retomada das políticas neoliberais, o povo fez a sua escolha. Esta foi uma vitória da esperança renascida.
Tem de nos servir para ampliar as experiências positivas que se conquistaram no primeiro mandato (apesar dos contingenciamentos de recursos e da política de juros altos da equipe da Fazenda e do Banco Central) como a política externa, as políticas de inclusão social como o Bolsa Família, a retomada do investimento na universidade pública, o micro-crédito entre outras políticas que representaram uma agenda de mudança com relação ao modelo FHC.
E saber que a nossa vitória se construiu amparada nestas políticas. Não foi pela política econômica do Pallocci e cia. Mas foi ao assumirmos, no segundo turno uma postura clara de diferenciação com os tucanos/pefelistas. Quando trouxemos a tona a nossa contrariedade a política das privatizações e a nossa alternativa. Que é a da valorização e democratização do papel do estado na sociedade.
Mas mais do que dar continuidade e ampliar as nossas políticas positivas, é necessário que ampliemos para outras áreas estratégicas esta dimensão de avanços que o segundo mandato de Lula pode representar. Mudando, por exemplo, a política econômica e a colocando em uma nova rota, mirando o desenvolvimento e a inclusão econômica e não ao monetarismo e ao mercado financeiro. Tendo uma política de democratização dos meios de comunicação. Depois do que ocorreram nestas eleições, quem tinha ainda a ilusão (ou ingenuidade) de acreditar ser possível a democratização do país, sem democratizar as comunicações, deve estar desenganado. Mantendo este modelo de monopólio de quatro famílias como donas dos principais meios de comunicação de massas no país, manipulando, ocultando e distorcendo a imformação apenas para servir os seus interesses e não ao da informação, tem trazido um prejuízo claro a sociedade.
É um olhar para um futuro que o nosso novo mandato deve ter, buscando em nós mesmos e naquilo que nos identifica, as possibilidades das mudanças reais que são necessárias. E isso vai para além de uma simples decisão de governo. Isso envolve a participação do povo organizado. Dos movimentos sociais tendo um papel muito mais protagonista na agenda política do país.
O resultado das eleições são um símbolo de acúmulo de força política que deve ser ampliada e organizada para que possamos avançar para a construção de uma sociedade muito mais igualitária e democrática em um curto espaço de tempo.
quarta-feira
A invasão da PUC-SP em 1977
Em 1977, ainda sob o regime autoritário, o movimento estudantil voltou a realizar manifestações de rua, dando importante contribuição na luta democrática. Mas a repressão continuava forte: na noite de 22 de setembro de 1977 – há 29 anos, portanto – o campus da PUC-SP foi invadido pela polícia. Centenas de estudantes foram presos e muitos ficaram feridos.Uma boa dica para saber um pouco dessa história, na Fundação Perseu Abramo disponibiliza uma página especial em seu portal, com relato da invasão, depoimentos e registros da imprensa da época.
Acesse a página com a matéria Aqui
O direito à festa e à luta
Comemoremos e retomemos a luta, em condições melhores, por um “outro Brasil possível”, que está ao alcance de nós, do governo, do PT, da esquerda, dos movimentos sociais, da intelectualidade crítica, das militância política e cultural. Por Emir Sader.
Leia mais Aqui
Leia mais Aqui
Raça forte: Cresce número de Estados governados pelo PT
O PT foi o partido político que mais cresceu em número de governadores eleitos nas votações deste ano. Dos três estados que governam atualmente (Acre, Piauí e Mato Grosso do Sul), os petistas passam a comandar cinco: Binho Marques, no Acre; Ana Júlia Carepa, no Pará; Wellington Dias, no Piauí; Jaques Wagner, na Bahia; e Marcelo Déda, em Sergipe.
Quatro partidos sofreram queda. O PMDB caiu de oito para sete; o PSDB caiu de oito para seis; o PSB caiu de quatro para três; e o O PFL caiu de dois para um.
O PDT, que atualmente tem um governador, elegeu dois. O PPS que governa apenas um estado, também passa a a governar dois. Já o PP, que não tem nenhum governador, vai comandar um estado. Dos 27 governadores eleitos em todo o país, 14 são aliados do governo.
Para o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), o PFL "é o partido mais derrotado" das eleições deste ano. "O presidente do PFL, Jorge Bornhausen, que chegou a pregar o fim do que chamou de raça petista, agora está vendo a sua raça entrar em extinção. Ao invés de procriar, os governadores do PFL foram quase exterminados nas urnas", disparou Dr. Rosinha.
fonte: PT
Veja, que vergonha!
O desenho do Santiago foi impresso na revista Veja sem a sua autorização.Vamos denunciar a prática ilegal da Veja para com este renomado artista gaúcho.
Denúncia do Santiago
Dois dias antes da eleição (segundo turno) recebi um telefonema de um funcionário da redação da revista "Veja" pedindo autorização para usar meu desenho.Respondi que não autorizava pois não concordava com a linha editorial da revista. Repeti que não gostaria de ver trabalho meu nesse momento histórico nas páginas dessa publicação. Pois no sábado fui à banca, abri a revista e lá estava a minha charge publicada na página de apresentação da edição.Mais do que usar um trabalho sem autorização "Veja" usou um trabalhoque havia sido verbalmente DESAUTORIZADO pelo autor.
Um belo exemplo da arrogância da grande imprensa.
Santiago (desenhista de humor)
Denúncia do Santiago
Dois dias antes da eleição (segundo turno) recebi um telefonema de um funcionário da redação da revista "Veja" pedindo autorização para usar meu desenho.Respondi que não autorizava pois não concordava com a linha editorial da revista. Repeti que não gostaria de ver trabalho meu nesse momento histórico nas páginas dessa publicação. Pois no sábado fui à banca, abri a revista e lá estava a minha charge publicada na página de apresentação da edição.Mais do que usar um trabalho sem autorização "Veja" usou um trabalhoque havia sido verbalmente DESAUTORIZADO pelo autor.
Um belo exemplo da arrogância da grande imprensa.
Santiago (desenhista de humor)
