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segunda-feira

Vai uma bela passagem que nos estimula a encarar de frente os desafios deste ano de 2004, que muitas lutas e emoções se desenham no horizonte que se aproxima, ano novo, lutas novas e outras nem tão novas, mas nem por isso menos importantes, pelo contrário.Um 2004 a todos e todas que lutam e sonham.
"Nos chamam de românticos,
Nos mau dizem revolucionários.
E é bom que continuem,
Porque nós,
Acreditamos no amor
E defendemos a revolução".

Luiz Belmiro Teixeira



terça-feira

Segue um belo desenho do desenhista de histórias em quadrinhos italiano Lorenzo Mattotti, que é mundialmente conhecido pela sua habilidade de aliar o estilo próprio das HQs com as artes plásticas, fazendo uma fusão bastante interessante. O desenho abaixo, mostra seu trabalho sobre a história clássica do Pinóquio

sexta-feira

Achei este quadro muito legal, ele representa a idéia de diversidade aliada a possibilidade de novas e promissoras alternativas. Acho que isso é tudo que esperamos, sem sermos otimista demais, para este 2004.

quinta-feira

Segue abaixo uma bela "tirinha" da sempre ótima Mafalda do cartunista Argentino Quino


quarta-feira

Juventude e a participação política

Erick da Silva

Há um bom tempo, se tem escutado afirmações que vão no sentido de que os jovens de hoje são apáticos, não querem se envolver com nada e são, na sua maioria, desinteressados pela política. Contudo, uma recente pesquisa vem "botar por terra" esta tese.

Em pesquisa realizada pelo IBOPE, encomendada pelo Observatório da Educação e da Juventude, divulgada no final de novembro de 2003, sobre a participação política, aponta dados sobre o esboço do perfil político do brasileiro. A pesquisa mostra um dado que pode surpreender: os jovens são os mais interessados em participar dos mecanismos e instâncias capazes de influenciar a política. Do total de entrevistados, foi no segmento mais jovem, entre 16 a 24 anos, que tiveram o maior índice, 54%, de interesse e disposição de participar. Mesmo dentre os que afirmam não querer participar, os jovens são os que mais acreditam que a sua participação não faria diferença. Demonstrando que este segmento sente ter pouco poder, o que inibe a sua participação efetiva. Mas apesar disso, há disposição de participar, e é nisto que devemos investir ao pensar políticas que promovam uma maior participação popular.

Esta pesquisa da conta de que 56% da população geral entrevistada não deseja participar de nenhuma ação capaz de influenciar as políticas públicas no Brasil. O principal motivo deste desinteresse, apontado por 35% dos próprios entrevistados, é a falta de informação. De certa forma não chega a surpreender, visto a dificuldade e o monopólio do acesso a informação em nosso país. Este dado demonstra que a falta de maior participação não se dá por não haver disposição ou mesmo desinteresse dos vários setores da população, mas sim por não haver mecanismos que estimulem e promovam o acesso à informação e a inclusão das pessoas na política do país. Iniciativas como o Orçamento Participativo, conselhos setoriais e organizações populares vão neste sentido, de promover a cidadania e a inclusão política.

O resultado desta pesquisa é perceber a necessidade de haver uma alteração da organização política, e então modificarmos a estrutura de poder político e incluir nas suas decisões e execuções os agentes diretamente atingidos por ela. A juventude tem a possibilidade de ser um dos principais setores da sociedade a promover este reordenamento político, tanto pela sua disposição em realizar isto como pela sua expressão social.

A juventude deve desde já construir a sua intervenção social unificada, de modo que exerça maior influência de decisão sobre a política geral, seja nos movimentos ou na institucionalidade. O que pode gerar maiores e importantes conquistas sociais para todo o conjunto.


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