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quinta-feira

Algumas considerações sobre o “Sionismo”
Erick da Silva

O derramamento de sangue que vem sendo dado com uma grande brutalidade no último período contra o povo palestino, por parte do governo de Israel é apenas mais um episódio da escalada de violência Sionista contra o povo palestino.
Estes ataques israelenses sobre os palestinos, insere-se em um quadro maior de intervenção imperialista sobre o oriente médio, onde o governo de Israel tem um papel extremamente importante para a manutenção deste quadro sobre os povos da região. Onde a violência física é apenas um dos mecanismos necessário para que esta subjugação possa ser efetivada.
Todo o resto do mundo está vendo a escalada imperialista que se esta incidindo sobre o Oriente Médio, onde toda e qualquer garantia de liberdade dos povos está sendo posta abaixo com um intervencionismo cruel e desumano, onde o Iraque sofre um embargo econômico de mais de dez anos, além de sofrer bombardeios de norte a sul de seu país, onde a cultura dos povos é ridicularizada e desprezada, onde já se percebe um crescimento de sentimentos de xenofobia contra os povos da região e seus descendentes próximos ao redor do mundo; além das sanções econômicas estadunidenses a diversos países da região estarem impingindo um processo de maior miserabilidade da população. A chave desta questão está na estratégia imperialista de ocupação da maior área de produção de petróleo do mundo, e foco da maior resistência violenta contra o projeto norte-americano.
O imperialismo no Oriente Médio é estruturado de tal forma que, se por um lado os países árabes são no conjunto os maiores produtores de petróleo mundial, estabelecendo assim grandes transações comerciais. Em decorrência, esta sua produção petrolífera gera um grande interesse por parte do capital internacional, que não deseja ver os seus lucros sofrerem o menor sobre salto. Para estabelecer um controle forte sobre a região, os EUA intervêm diretamente sobre a região, mantendo uma relação “plena” com o governo israelense, que promove as garantias político-econômicas para os americanos.
Para que esta ação imperialista seja posta em prática e seja êxitosa, é necessária uma formulação teórica junto a opinião pública internacional que de conta, junto a opinião pública internacional, de desconstituir constantemente os povos árabes sobre a sua religiosidade, costumes, hábitos e visões de mundo. Muitas vezes usando-se das mentiras mais vi e caluniosas, apenas para justificar a intervenção militar sobre a região. O governo israelense, para manter a sua hegemonia política local na região atua de maneira predatória contra os demais povos da região e reforçando esta política de contra-informação.
O chamado “processo de paz” que os israelenses dizem buscar, não é nada mais que um puro jogo demagógico junto a grande mídia internacional. Não há o maior esforço por parte dos israelenses em garantir um inicio de processo de paz concreto. Evidentemente, em qualquer processo de paz, deve haver um equilíbrio entre as partes envolvidas na negociação, o que não ocorre entre israelenses e árabes. Israel não está disposto a aceitar a legitimidade da reivindicação dos palestinos. Está disposto sim há ampliar a sai intervenção na região, apoiados pelos EUA, e submeter por completo o povo palestino a sua lógica.
O governo de Israel não oferece concessão alguma as demandas elementares do povo palestino; como a total retirada do exército israelense do território ocupado em 1967, o retorno dos palestinos refugiados em 1948 e 1967, o estabelecimento do estado Palestino com todo o seu território, incluindo o leste de Jerusalém.
Este modelo opressor vem se dando em sucessivos governos Sionistas; Rabin, Perez, Netanyahu, Barak, Sharon e companhia (apenas para citarmos os mais recentes); é praticado um jogo de mentiras para a mídia internacional onde tentam transparecer uma falsa disposição para a paz e o diálogo. Se limitando apenas a engodos como o acordo de Oslo onde eles não cumprem a sua parte estabelecida e aumenta a passos largos o número de vítimas palestinas do seu exército. Eles representam uma corrente conservadora sionista que jamais reconheceu os direitos legítimos dos palestinos. Para exemplificar isto de maneira ais clara, basta recordarmos o lema do movimento sionista internacional no começo do século XX: “uma terra sem povo (a Palestina) para um povo sem terra (os judeus).”
A luta por liberdade do povo Palestino, está gerando um forte movimento internacional de apoio e solidariedade para com a sua situação. Pede-se o imediato fim do estrangulamento do povo da Palestina e que se estabeleça a efetivação das demandas palestinas. Sem que isto ocorra, qualquer tentativa de paz proposta por Israel-EUA, não passará de puro jogo de palavras.
A luta dos palestinos não se restringe a ser apenas um “problema” regionalizado, e sim uma questão de todos aqueles que acreditam na autonomia dos povos, como sendo esta uma pré-condição básica para paz. E de todos aqueles que não desejam mais ter de vislumbrar esta escalada imperialista e opressora sobre os povos.

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