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terça-feira

Água: uma crise iminente

Erick da Silva

Qualquer ser humano possui a clara compreensão de que a água é uma necessidade básica para a sua existência, do qual se torna impossível a existência de vida sem a sua presença.

No entanto, de forma completamente ilógica; o ser humano tem, ao longo dos anos, paulatinamente deteriorado as fontes de água potável do planeta. Inicialmente, este processo de deterioração acelerada; e em muitos casos de maneira irreversível; deu-se com o assenso da Revolução Industrial e o desenvolvimento de novas técnicas de exploração das riquezas naturais pelo homem. Sem haver inicialmente maiores preocupações com o impacto ambiental que tais tecnologias poderiam gerar. Somente no transcorrer do século XX é que, de forma mais generalizada e pública, se passou a ocorrer uma maior discussão e debate sobre o tema, ainda que insuficiente, mas mesmo assim, já representou um avanço considerável e uma maior clareza do problema que está sendo criado.

O processo de destruição das fontes de águas apropriadas para consumo que o sistema tem causado ao longo dos anos, ao contrário do que se poderia acreditar após a constatação do problema, não tem cessado, muito pelo contrário. Há uma série de estudos e pesquisas que apontam para uma iminente escassez generalizada de água na Terra. Este processo tem uma série de maneiras de ser revertido, ainda que possa parecer difícil para alguns. Para isso, será necessário um duplo esforço de, primeiramente combater os mecanismos causadores desta degradação ambiental, desde as grandes indústrias poluidoras e geradoras de dejetos químicos, até a aparentemente pequenas ações individuais, que visem uma tomada de consciência no sentido de evitar desperdícios.

Na mesma medida, o conjunto da sociedade deve combater o processo engendrado por alguns grandes grupos econômicos, que visam tirar proveito desta situação futura de falta de recursos hídricos, para privatizar todo, o futuramente escasso, acesso as águas. A conseqüência disto é uma brutal mercantilização da própria vida em escala global, proporcionando um quadro de ainda maiores desigualdades sociais. Devemos, desde já, afirmar o caráter da água enquanto um bem público, universal e como tal deve permanecer.


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